Os
melhores líderes gastam cinco vezes mais tempo ensinando seus liderados com
perguntas do que dizendo às pessoas o que fazerem. Qual é a sua relação?
Pense
em um líder e quais são as chances que a sua primeira imagem seja de alguém
dando ordens? Talvez seja o quarterback
do futebol americano em um amontoado de jogadores delineando a próxima jogada
para seus companheiros. Talvez seja um oficial do exército friamente vociferando
comandos no calor do combate. Mas, as chances são, quando muitos de nós pensamos
em liderança, termos a imagem de uma pessoa dizendo ao outro o que fazer.
Afinal,
essa é a essência da liderança, certo?
Errado,
diz Christine Comaford, uma coach de executivos que conta a história
de um executivo que ela orientava: Ele não conseguia parar de dizer aos seus empregados
como fazer as coisas do dia-a-dia.
Foi
um desperdício de tempo e uma distração para o executivo, Comaford explica, e resultou em empregados que não estavam
realmente desenvolvendo novas habilidades ou a confiança adicional. Ao dar
continuamente às ordens detalhadas, o executivo estava ensinando sua equipe algo
já aprendido. Líderes precisam definir um rumo para a empresa, mas não devem
passar muito tempo dizendo às pessoas como chegarem lá. Então, como você pode
eliminar a necessidade de dizer às pessoas o que fazerem com tanta frequência?
Ao fazer perguntas, ela diz.
Aqui está a sua receita: Faça cinco perguntas por
meio da defesa. A defesa dá uma ordem e a investigação faz uma pergunta. Assim,
"João" vem até você e diz: "Oi Maria, como eu deveria processar
este pedido?" E você diz: "Bem, você sabe, o que você faria? Ok, o
que mais? Quem envolver? O que poderia dar certo? O que poderia dar errado?”.
Acho
que se você fizer a essa pessoa as cinco perguntas, você provavelmente terá que
repetir isso três vezes. Ela voltará a você outra vez, você fará as cinco
perguntas, [e depois] ela retornará a você outra vez. É um número mágico. Após
três sessões de consulta, ela seguirá em frente, em seguida, para obter os
resultados, ela construirá um novo caminho e irá para lá, "Uau, sempre que
eu perguntar a Maria sobre as encomendas, na verdade ela me pede o que eu faria".
Ela virá até você para mais uma ou duas
sessões de validação, então já saberá o que fazer e andará com seus próprios
pés.
Então
imagine um líder novamente. Em vez de um general apontando a distância e
dizendo o que fazer para conduzir a tropa até a colina. O que você vê agora? Nessa
mesma batalha um soldado rígido, mas dessa vez as suas tropas estão em torno de
um mapa e ele está apontando para um objetivo. "Precisamos atacar a
colina! Fala um soldado. 'Sim', responde o nosso general", quantos caras você
vai levar? Que caminho você vai usar?"
Esta
imagem pode não ter o mesmo romance, da alta cúpula ditatorial, mas com esse
tipo de colaboração e desenvolvimento de talentos é mais provável que desenvolvam
mais líderes, mais propensos a terem um grupo de novas ideias e mais propensos
a convencerem todo o grupo a irem até a colina. O mesmo vale para o seu
negócio. Se você ensinar sua equipe a confiança e a competência com perguntas,
em vez de dependência com as ordens, eles estarão mais propensos a terem as ideias
e habilidades que ajudarão a sua empresa a ter sucesso.
REFERÊNCIAS:
Tradução e adaptação do texto original de:
STILLMAN, Jessica.
If you're always giving
orders, you're not a great leader. Inc. Magazine. Disponível em < http://www.inc.com/jessica-stillman/great-leaders-do-not-give-orders.html>
Acessado em 25 de Jul. de 2013.
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