A
indústria de massagem terapêutica e do relaxamento está em alta nestes dias. Em
toda parte, as empresas estão fornecendo aos empregados sessões de massagens no
local de trabalho, ou cobrindo massagem terapêutica em seus planos de saúde, ou
ambos.
Sessões
de ioga também são práticas comuns e, os fabricantes de rastreadores fitness estão felizes com suas contas
bancárias, pois com seus aparatos, as pessoas se apressam em seus passeios
diários para garantirem que atinjam seus passos-limite diário e possam ganhar
um prêmio de seu empregador do tipo “pulseiras monitoras de atividades físicas”.
Não muito caras!
Atividades
de bem-estar, incluindo estas e outras para a redução de stress, têm sido uma
tendência no mundo há algum tempo. Alguns deles são sobre a redução de custos
de saúde e alguns sobre a redução do esgotamento profissional (Burrnout). O
quão bem esses programas realmente funcionam está sujeito ao debate. Mas, às
vezes questiono por que os empregadores parecem se concentrar tanto nos sintomas
(estresse e burnout) e tão pouco na "doença"?
Esgotamento profissional e
retenção de empregados
De
acordo com um levantamento recente com os líderes de RH, 95% dos participantes
dizem que o esgotamento profissional dos empregados está "sabotando a
retenção da força de trabalho". As causas-raízes deste flagelo, dizem os
pesquisadores, podem ser encontradas em alguns problemas de trabalho muito comuns.
A recompensa injusta é apontada no topo
da lista, com 41% de citação, como a maior causa de burnout dos empregados. Em seguida vêm empatados com 32%, uma carga de trabalho irracional e horas extras de trabalho.
O
excesso de trabalho e a falta de
equidade salarial são “demônios” familiares, que assombram o mundo
corporativo por décadas. Eles devem ser relativamente fáceis de serem abordados
- bem, pelo menos a equidade de remuneração deve ser – mas, de alguma forma
eles raramente são. Outro fator, a má
gestão, é o próximo da lista, com 30%. Um pouco mais difícil de resolver, mas
isso não é o que chamou a atenção nesta pesquisa.
Foram
as duas preocupações que parecem tão óbvias, e ainda assim são raramente
encaradas de frente. 29% dos líderes disseram que um fator-chave no burnout é que os empregados não veem uma
conexão clara entre seu papel e a
estratégia corporativa, e 26% citaram "uma cultura negativa no local de trabalho".
Ou,
para ser franco, "É a falta de vivência da cultura".
Empregados engajados: mais
felizes e dedicados
Não
é preciso que uma descoberta extraordinária (ou a consultoria de gestão)
reconheça que um empregado que entende o papel que seu trabalho desempenha no
sucesso do negócio ou no cumprimento da missão da organização será mais feliz e
dedicado. E não se enganem, cada empregado tem um papel importante a
desempenhar - caso contrário, por que sua posição existiria?
E
embora a "cultura negativa" possa significar muitas coisas
diferentes, incluindo assassinos culturais como intolerância ou assédio, parece-me que uma organização na qual
todos compreendem a missão e as estratégias gerais, bem como o papel que
desempenham nestas, é muito mais provável ter uma cultura positiva.
Envolva os empregados na
visão da empresa
Manter
o foco na “grande figura” (visão estratégica) e no centro nem sempre é fácil.
Também não é conectá-la com algumas funções específicas dos empregados. Os
gerentes têm um papel fundamental a desempenhar, assim como uma cultura organizacional
de comunicação aberta e transparente.
Comunicação
aberta e transparente significa que, tanto quanto possível, os empregados são
mantidos atualizados sobre a estratégia organizacional e respectivos planos.
Cada nova regra, cada mudança de política ou direção, cada expansão ou medida
de austeridade, são explicadas em termos de sua conexão com o quadro geral
(visão estratégia). Os empregados têm a oportunidade de interagirem com os
líderes, idealmente em ambientes
informais, e minimamente em reuniões formais periódicas por meio de perguntas
abertas. Seus pensamentos e ideias são bem-vindos, encorajados e respondidos.
Talvez
você tenha a sorte de trabalhar para tal organização. Mas, muitos não! Na
função de um líder, você sabe o valor de uma cultura positiva. Como os empregados
reconhecem a conexão entre o trabalho que fazem a cada dia e a direção que a
organização está seguindo (foco e direção). E como eles estão envolvidos com
seus trabalhos. Uma cultura positiva
encoraja o engajamento, o que, por sua vez, melhora a retenção e a
produtividade, à medida que os empregados dão o máximo de si em seus trabalhos.
Em
resumo, você pode imaginar como tal organização poderia colocar alguns massoterapeutas
para fora do ambiente trabalho? Eu certamente posso.
REFERÊNCIAS:
Tradução livre e adaptada do texto original de:
HARDMAN,
R. Burnout Is Sabotaging
Retention. TLNT –Talent Management
and HR. <
https://www.eremedia.com/tlnt/burnout-is-sabotaging-retention/ >. Acessado em 01 de mar.
2017.
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