Um
relatório, usando dados de seguradoras, que os empregados de cargos gerenciais
vivem mais que os empregados da linha de frente.
Outro
estudo confirmou que os empregados de alta renda têm maior expectativa de vida
do que os de baixa renda.
O tipo
de trabalho pode contribuir ou prejudicar a sua longevidade? Se sim, como?
Um
novo estudo que analisa os efeitos do stress
no local de trabalho sobre a vida humana oferece uma possível explicação.
Trabalhando
a partir da premissa de que os empregos mais bem pagos estão associados a
melhores resultados de saúde, uma equipe de pesquisadores da Harvard Business School e da
Universidade de Stanford utilizou
dados da pesquisa Social Geral e da Comunidade Americana para medir a
influência condições prejudiciais do ambiente de trabalho sobre as disparidades
na expectativa de vida.
Para
calcular o estado de tensão emocional de um determinado local de trabalho, eles
consideravam a probabilidade de ser demitido, a duração do tempo de trabalho, a
opção de ter plano de saúde fornecido pelo empregador, e várias outras preocupações.
O
estudo constatou que em locais de trabalho estressantes são mais prováveis que
os empregados morram mais cedo, embora o tamanho do efeito diferiu com base na
raça e escolaridade.
O
efeito é menor para as pessoas bem-educadas: 5% a 10% de sua mortalidade foi
associada à exposição a esses fatores estressantes no local de trabalho,
enquanto para aqueles com menos escolaridade, o efeito foi entre 12% e 19%.
As
pessoas brancas apresentaram a menor perda da expectativa de vida, como
resultado de estresse no trabalho, mas havia exceções quando os dados foram
desagregados por gênero e educação: As expectativas de vida das mulheres
latino-americanas com um diploma universitário não eram tão diminuídas pelo
estresse no local de trabalho como os das mulheres brancas com a mesma formação
educacional eram.
Mas,
para todos os grupos demográficos, dois fatores específicos relacionados à
carreira têm maior relação na redução da expectativa de vida: Ser demitido (a
qualquer momento) e falta de plano de saúde.
Os
resultados sugerem que as políticas para incentivar ambientes psicossociais do
trabalho mais saudáveis, especialmente para trabalhos susceptíveis de serem absorvidos
pelos grupos demográficos mais desfavorecidos devem ser seriamente consideradas
como parte de uma estratégia global que visa reduzir a extensão dessas
desigualdades na saúde.
REFERÊNCIAS:
Comentários
Postar um comentário