Você
já ouviu falar sobre o hábito de liderança autodestrutiva? Goleman relata sobre um executivo que tinha este hábito: sempre que
o desempenho de um subordinado direto o desapontava, ele lançava-se de um
violento ataque sobre essa pessoa. Os resultados foram sempre negativos: A
pessoa se sentia mal e seu desempenho caia como resultado, e a relação entre o
executivo e o subordinado direto tornou-se tóxica. Além disso, um líder perde
um momento de aprendizado: A chance de um feedback
construtivo sobre o que a pessoa precisa fazer de diferente ou melhor no
futuro.
Os
gânglios basais desempenham um papel fundamental na formação de tais hábitos de
liderança, tanto os bons e os maus. À medida que continuam a repeti-los em uma
rotina de qualquer tipo, o cérebro desloca o controle do hábito das áreas na
parte superior do cérebro para os gânglios da base, na parte inferior. Quando isso
ocorre, perdemos consciência do hábito e seus gatilhos. As forças da rotina agem
em resposta a um disparo que não percebemos, e fazem isso automaticamente. Nós
perdemos o controle.
Para
mudar o hábito, devemos primeiro trazê-lo para a consciência novamente. Que
toma a autoconsciência, um direito fundamental da inteligência emocional. Quando
um líder torna-se consciente de seu hábito autodestrutivo, ele percebe que é o
seu próprio medo do fracasso que o faz entrar em pânico e perde o controle de
seu próprio comportamento. Ele sabe que não ajuda a atacar, mas não consegue
parar.
Tara Bennett-Goleman em seu novo livro, Mente sussurrando: Um novo mapa para a liberdade
de hábitos emocionais autodestrutivos, explica a neurociência da mudança de
hábito. Ela recomenda atenção como uma maneira de trazer hábitos inconscientes
novamente à consciência, onde eles podem ser alterados. E ela descreve um
processo de cinco passos simples para fazer essa mudança, especialmente útil se
a pessoa está trabalhando com um orientador (coach).
1.
Familiarize-se com o hábito autodestrutivo. Aprenda a reconhecer rotina de como
ele começa, ou começa a assumir. Isso pode ser percebido por seus pensamentos
ou sentimentos típicos, ou como você começa a agir. Você também pode seguir a
sugestão simples de Paul Ekman:
Mantenha um diário de suas causas.
2.
Esteja consciente. Monitore seu comportamento (pensamentos,
sentimentos, ações) a partir de um neutro, consciência "testemunha".
3.
Lembre-se das alternativas. Pense em uma maneira melhor de lidar
com a situação.
4.
Escolha algo melhor. Por exemplo, o que você diz ou faz
que seja útil, em vez de autodestrutivo.
5.
Faça isso naturalmente em todas as
oportunidades que ocorrem.
Tara cita que a neurociência confirma que quanto mais vezes
você repetir a nova rotina em vez de um hábito autodestrutivo, mais cedo ela
irá substituir o hábito autodestrutivo em seus gânglios basais. A melhor
resposta será a sua nova reação padrão.
REFERÊNCIAS:
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