Todos
nós queremos trabalhar em lugares onde nos sentimos no nosso melhor. Do ponto
de vista dos empregadores, pessoas que se sentem no seu melhor podem dar o
máximo de si.
Os
nossos relacionamentos interpessoais podem afetar o nosso senso de bem-estar.
Alguns relacionamentos são bastante saudáveis, outros tóxicos. Os mais tóxicos
são aqueles que nos deixam chateados, ao nível neural. Isso significa um aperto
na amígdala, que provoca emoções angustiantes. A área pré-frontal está sendo
conduzida pela amígdala excitada: Não podemos nos concentrar em nada, além de
ser perturbador. Lembramos o que mais impactou para esta situação de chateação e
recorremos sobre as formas de pensarmos e agirmos, desde a nossa infância. Este
não é o melhor estado para se realizar um trabalho.
Por
outro lado, quando nos sentimos no nosso melhor, estamos em estado mental de
operação em que executamos uma atividade com um sentimento totalmente imerso,
energizado e focado, com pleno envolvimento e prazer no processo da atividade. Neste
caso, nosso cérebro está em um estado máximo de harmonia neural e eficiência
cognitiva. Sentimo-nos grande e podemos aplicar plenamente qualquer uma das habilidades
que possuímos.
A liderança
tem muito a ver com a situação em que o nosso estado interior vai permanecer no
dia a dia do trabalho. As emoções são contagiosas. Elas fluem mais fortemente a
partir da pessoa mais poderosa em grupo, o líder. Isso dá aos líderes uma ótima
ferramenta e uma grande responsabilidade. Um líder precisa gerenciar bem seu
próprio estado emocional, assim ele pode afetar outros na direção do bem-estar.
Esse
impacto não é tão grande no que um líder faz, mas como ele comunica por meio do
não verbal, tom de voz e expressão facial. Todos os canais emocionais do
cérebro são conectados a lermos e ao reagirmos. Então, isso acontece melhor
quando esses sinais refletem o próprio estado do líder. Ajudar aos outros a chegarem
e permanecerem nesse estado de bem-estar começa com ajudando-nos a chegarmos
lá.
REFERÊNCIAS:
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