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O bem estar emocional do líder = equipe saudável



Todos nós queremos trabalhar em lugares onde nos sentimos no nosso melhor. Do ponto de vista dos empregadores, pessoas que se sentem no seu melhor podem dar o máximo de si.

Os nossos relacionamentos interpessoais podem afetar o nosso senso de bem-estar. Alguns relacionamentos são bastante saudáveis, outros tóxicos. Os mais tóxicos são aqueles que nos deixam chateados, ao nível neural. Isso significa um aperto na amígdala, que provoca emoções angustiantes. A área pré-frontal está sendo conduzida pela amígdala excitada: Não podemos nos concentrar em nada, além de ser perturbador. Lembramos o que mais impactou para esta situação de chateação e recorremos sobre as formas de pensarmos e agirmos, desde a nossa infância. Este não é o melhor estado para se realizar um trabalho.

Por outro lado, quando nos sentimos no nosso melhor, estamos em estado mental de operação em que executamos uma atividade com um sentimento totalmente imerso, energizado e focado, com pleno envolvimento e prazer no processo da atividade. Neste caso, nosso cérebro está em um estado máximo de harmonia neural e eficiência cognitiva. Sentimo-nos grande e podemos aplicar plenamente qualquer uma das habilidades que possuímos.

A liderança tem muito a ver com a situação em que o nosso estado interior vai permanecer no dia a dia do trabalho. As emoções são contagiosas. Elas fluem mais fortemente a partir da pessoa mais poderosa em grupo, o líder. Isso dá aos líderes uma ótima ferramenta e uma grande responsabilidade. Um líder precisa gerenciar bem seu próprio estado emocional, assim ele pode afetar outros na direção do bem-estar.

Esse impacto não é tão grande no que um líder faz, mas como ele comunica por meio do não verbal, tom de voz e expressão facial. Todos os canais emocionais do cérebro são conectados a lermos e ao reagirmos. Então, isso acontece melhor quando esses sinais refletem o próprio estado do líder. Ajudar aos outros a chegarem e permanecerem nesse estado de bem-estar começa com ajudando-nos a chegarmos lá.


REFERÊNCIAS:      

Extraído, traduzido e adaptado do texto original de:

GOLEMAN, Daniel. Emotional wellness at work = healthy bottom lines.  Linkedin.com. Disponível em< http://www.linkedin.com/today/post/article/20130429163557-117825785-emotional-wellness-at-work-healthy-bottom-lines?trk=mp-author-card > Acessado em 26 de Mai. 2013.

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