Uma
pequena dica de colaboração que, como uma receita picante, precisa ser
temperada com uma certa dose de conflito para ser realmente eficaz. Sem conflito,
é improvável que você desenterre as melhores ideias possíveis ou detecte
possíveis problemas com antecedência suficiente para corrigi-los. Mas, adicionar
mais do que uma pitada adequada de conflito, você perde um tempo precioso em abrandar
sentimentos feridos, envolvido em disputas de poder pessoal e em reparar
relacionamentos.
Então,
como garantir que seus relacionamentos no trabalho que tenham pontos de vistas
diferentes, tenham conflitos saudáveis e profissionais? A empreendedora e autora
Lauren Bacon abordou recentemente o
problema de manter esse equilíbrio complicado em 99U (www.99u.com), oferecendo uma série de
perguntas que você pode usar para gerenciar as divergências do trabalho de
forma rápida e de construtiva. Algumas, como "Quais são os nossos
objetivos aqui?" São bastante simples (e incrivelmente útil). Outras que
você talvez não tenha ouvido antes.
Aqui
estão as três principais perguntas:
1. Será
que estamos discutindo sobre intenção ou impacto?
Conflito
no trabalho, como todos os tipos de conflitos, é muitas vezes agravado por
desacordos sobre intenção. Por exemplo, você deixou de fora uma pessoa da lista
de e-mails importantes e, ela pensou
que foi deliberadamente. A pessoa fica indignada que você nem sequer considerou
tal coisa; obviamente, foi apenas um descuido. O resultado é que os sentimentos
estão inflamados por toda parte, mesmo que o ponto da questão, que gerou a discussão,
poderia simplesmente ser sanada daqui para frente.
"Intenção não importa, se o impacto é
negativo. E esse impacto deve ser abordado se você avançar", escreve Bacon. Então o que deve ser feito, a fim
de superar sentimentos de mágoa previsíveis, mas improdutivas? "Se você
suspeitar que uma intenção vs
conversa de impacto está acontecendo, tente abordar o assunto da seguinte forma:
‘Eu não sei qual foi a sua intensão quando
você fez esse comentário, mas o impacto sobre mim foi X', ou 'Eu estou preocupado que quando eu disse X,
possa ter tido um impacto não intencional de Y’. Em seguida, convide a
outra parte a compartilhar seu ponto de vista, e faça o seu melhor para ouvir
com a mente aberta", ela sugere.
Esta
abordagem também é sugerida pelo consultor Peter
Bregman em seu blog na Harvard Business
Review. "Sempre inicie uma conversa reconhecendo como suas ações
afetarão a outra pessoa. Deixe a discussão sobre suas intenções para mais tarde,
pois pode evitar uma briga”.
Com os
mal-entendidos sobre a intenção já tratados, você pode passar para a
relativamente simples tarefa de separar o que precisa ser feito de forma
diferente no futuro. (Quando se trata de questões de intenção, a frase epônima de
Navalha de Halon pode ajudar para que
todos tenham em mente: "Nunca atribua à malícia o que pode ser
adequadamente explicado pela estupidez")
2. O
que você faria no meu lugar?
Você
está absolutamente preso e incapaz de olhar olho no olho de um colega? Dê a
essa pessoa um crédito para um pequeno vislumbre em sua realidade com esta
questão, sugere Bacon, que lista três
passos para empregá-la de forma eficaz:
Passo 1: Descreve o problema para a outra pessoa.
Passo 2: Pergunte a ela: "O que você
faria se fosse eu?"
Passo 3: Cale-se, qualquer coisa que você falar
vai enfraquecer a sua posição.
É
uma aposta certa que o adversário vai ver imediatamente as coisas à sua
maneira? Não. Mas, o exercício deve revelar muito sobre as verdadeiras
prioridades de todos, que, com alguma sorte, pelo menos, fornecerá uma base
sólida para uma discussão mais útil.
3. Como
é que nossos clientes querem que respondamos a esta pergunta?
Bacon oferece este presente final, uma
rápida pergunta bônus, mas que é útil, particularmente para os pequenos
empresários e empregados, que pode fazer com que “você veja além do umbigo de
forma empática e criativa".
REFERÊNCIAS:
Tradução
e adaptação do texto original de:
STILLMAN,
Jessica. 3 Questions that will defuse
any office argument. Inc.com.
Disponível em < https://www.themuse.com/advice/3-questions-that-will-defuse-any-office-argument
> Acessado em 10 de Jul. de 2014.
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